segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Assim Comecei

A "Turma da Mônica" foi o início de tudo. Através desses gibis que na época custavam um real cada exemplar, comecei o processo de leitura. Com eles aprendi a ler e a escrever. Essas histórias em quadrinhos me seguiram durante o processo de ensino-aprendizagem. Marcaram minha infância, e mesmo com o passar do tempo os pego para ler. Quem dera que o povo em sua totalidade tivesse a oportunidade de tê-los a disposição.





O tempo foi passando e as leituras foram ficando "pesadas". Entraram em meu conhecimento obras de escritores como José Saramago, Èmile Zola, Machado de Assis, Érico Veríssimo, José de Alencar, Paulo Freire, Karl Marx, Max Gallo, Jean-Jacques Rousseau, entre muitos outros. Essas leituras me ajudaram e continuam a me influenciar na construção de um conceito próprio sobre mundo. Elas me auxíliam a entender um pouco a sociedade em que vivemos hoje. Acredito que a introdução de cultura para o povo com a leitura vai ter como consequência o término da alienação do povo, que uma parte da imprensa brasileira faz prática.


Hoje, além desses autores, também leio jornais, revistas e esses me ajudam a conhecer melhor o mundo em que vivo. Quando meus olhos visualizam uma notícia, procuro não ficar somente com ela, e sim, procurar mais sobre. As notícias do dia-a-dia me atualizo com esses periódicos que trazem a informação para a sociedade.


As estações passaram e as leituras aumentaram, todavia sempre vai ter um lugar para os magazines da "Turma da Mônica" em meu quarto.

2 comentários:

Vini M. disse...

Esses gibis da Turma da Mônica são realmente muito bons. Bons tempos que eu gostava de ler. Queria ter progredido que nem tu na leitura, algo que eu me tornei preguiçoso. É bom saber que ainda é valorizado gibi de tal valia, que hoje se tornaram dispensáveis para alguns e raridades para outros, dentre eles eu. Congrats!

mauro baitasar disse...

O gibi é um passo importante na vida da leitura de muitos leitores, mas não deve ser um ponto de parada e desistência para outros vôos. Tantos outros autores, tantas outras maneiras e jeitos de mostrar o mundo. Dos autores conteporâneos, mas que já se foram, aponto ïtalo Calvino: Um General na Biblioteca, é muito gostoso de ler. Entre a safra nova dos gaúchos, temos o Valdomiro Martins com o seu livro inaugural Guerrilha e Solidão. Vale a pena experimentá-los. Um abraço.