quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Marcha Mundial Pela Paz e a Não-Violência

"A Marcha Mundial começará na Nova Zelândia, no dia 2 de outubro de 2009, aniversário do nascimento de Gandhi e declarado pelas Nações Unidas como “Dia Internacional da Não-Violência”. Terminará na Cordilheira dos Andes, em Punta de Vacas, aos pés do Monte Aconcágua em 2 de janeiro de 2010. Durante estes 90 dias, passará por mais de 90 países e 100 cidades, nos cinco continentes. Cobrirá uma distância de 160.000 km por terra. Alguns trechos serão percorridos por mar e por ar. Passará por todos os climas e estações, desde o verão tórrido de zonas tropicais e do deserto, até o inverno siberiano. As etapas mais longas serão a americana e a asiática, ambas de quase um mês. Uma equipe base permanente de cem pessoas de diversas nacionalidades fará o percurso completo."

Fonte vídeo

http://www.youtube.com.br/

Fonte texto

http://www.marchamundial.org/

Fábrica - Legião Urbana

"Nosso dia vai chegar,
Teremos nossa vez.
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço -
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão.
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance.
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
O que era verde aqui já não existe mais.
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com fogo,
Que venha o fogo então.
Esse ar deixou minha vista cansada,
Nada demais."

Composição: Renato Russo

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

De Pernas Pro Ar

Simplesmente...

...Fantástico!

Comunidade no Orkut

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpn&cmm=29157050

Fonte Vídeo:

http://www.youtube.com.br/

Contra o Tempo

Tenho condições de viver meu presente pensando no futuro
Uma parte da população precisa viver somente o presente
pois lutam contra o tempo

Persistência da Memória - Salvador Dali

Todos por Canoas




segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Assim Comecei

A "Turma da Mônica" foi o início de tudo. Através desses gibis que na época custavam um real cada exemplar, comecei o processo de leitura. Com eles aprendi a ler e a escrever. Essas histórias em quadrinhos me seguiram durante o processo de ensino-aprendizagem. Marcaram minha infância, e mesmo com o passar do tempo os pego para ler. Quem dera que o povo em sua totalidade tivesse a oportunidade de tê-los a disposição.





O tempo foi passando e as leituras foram ficando "pesadas". Entraram em meu conhecimento obras de escritores como José Saramago, Èmile Zola, Machado de Assis, Érico Veríssimo, José de Alencar, Paulo Freire, Karl Marx, Max Gallo, Jean-Jacques Rousseau, entre muitos outros. Essas leituras me ajudaram e continuam a me influenciar na construção de um conceito próprio sobre mundo. Elas me auxíliam a entender um pouco a sociedade em que vivemos hoje. Acredito que a introdução de cultura para o povo com a leitura vai ter como consequência o término da alienação do povo, que uma parte da imprensa brasileira faz prática.


Hoje, além desses autores, também leio jornais, revistas e esses me ajudam a conhecer melhor o mundo em que vivo. Quando meus olhos visualizam uma notícia, procuro não ficar somente com ela, e sim, procurar mais sobre. As notícias do dia-a-dia me atualizo com esses periódicos que trazem a informação para a sociedade.


As estações passaram e as leituras aumentaram, todavia sempre vai ter um lugar para os magazines da "Turma da Mônica" em meu quarto.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sou?

Comecei a escrever nesse blog e nunca me apresentei formalmente à vocês, pois bem, esse sou eu...
Meu nome é Bruno, estudante de educação física. Nasci em 1989, e até o presente momento tenho 19 anos. Desde 2002 venho, lógico que sendo manipulado naquela data, participando de acontecimentos políticos, que afetam a sociedade da República Federativa do Brasil. Hoje, construindo um pensamento próprio sobre sociedade através do diálogo, leituras, filmes, músicas, jornais, e outros diversos recursos que todos deveriam poder ter acesso. Filho de professores que sempre lutaram pelos seus ideais, no que acreditam que seja o certo. Disponho de valores morais, éticos, dos quais tenho o maior orgulho, graças aos ensinamentos do meu pai e minha mãe.

Não sou o dono da verdade, ainda tenho muito o que aprender, sobre a vida, sobre as pessoas e sobre o mundo em que vivemos. Tenho consciência que meu entendimento dos indivíduos e do meio em que vivem não chegam a um porcento. Como todo ser humano tenho minhas qualidades e grandes defeitos. Erro como qualquer um. Tenho fê de que nosso planeta pode melhorar, como um todo, com a mudança individual de cada um, tornaremos esse um lugar melhor.

Meu único desejo é ser útil, é ajudar, participar de alguma maneira, colaborando para melhorar a qualidade de vida das pessoas, não tão somente dos meus amigos, mais do povo em geral. Por vezes passam pensamentos de egoísmo, onde uma frase me vêm a cabeça: ''preciso ser mais egoista'', porque sempre coloco o bem estar dos outros em primeiro plano.

Sou muito fechado, e sei que dificulto o acesso das pessoas. Os amigos que conquistei na vida, foram graças ao esforço pessoal deles em virem até minha pessoa, e esses se tornaram... Grandes Amigos. Graças a iniciativa deles, já que me fecho como uma ostra para me proteger. Me protejo contra a maldade das pessoas que nos circundam. O homem que sou hoje, é fruto da base que meus pais me deram, não com ensinamentos da boca para fora, todavia com exemplos sólidos, reais durante todos os anos da minha vida, também devo aos meus verdadeiros amigos, aos quais agradeço a oportunidade e a generosidade dos mesmos em dividir a vida deles comigo, nesse longo trageto que todos percorremos e chamamos de vida.
Esse é um pouco do Bruno...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Bela Profissão

Sou estudante de educação física e em 2008 ouvi dentro da sala de aula algo que me deixou abismado. Meus colegas dizendo frases como "eu desisti daquela aluna", "aquele aluno começou a se envolver na marginalidade, e por isso não misturei com os outros", "como assim educação física não roda? O que faço aqui então?", e entre muitas outras. EU não escolhi ser professor para desistir, excluir ou "rodar" um aluno.


Meu pai é profissional da área ao menos 30 anos, e nunca o ouvi pronunciar algo do tipo. Sempre o vi acreditar em cada estudante, em suas potencialidades esportivas e como seres humanos. Continuamente me espelho naquelas falas que fazem brilhar seus olhos, quando expressa com emoção seus valores sobre educação. Jamais digam que o senhor meu pai foi negligente com algum de seus alunos.

Está profissão que muitos julgam como de "vagabundos" têm grandes pontos a serem trabalhados para e com a sociedade: inclusão social (inserir um jovem adolescente no meio em que vive), gênero ("Por que meninas jogam vôlei e meninos futebol?"), recreação, esportes, preconceitos (raciais, homofóbicos, entre outros), aumento da autoestima, qualidade de vida, entre outros. Podemos citar também para cada indivíduo... Coordenação motora, velocidade, resistência, flexibilidade, socialização, força, percepção espaço-temporal, percepção óculo-pedal, agilidade, convivência em grupo, e muito mais! A educação física é bonita demais para ser vista com olhos suspeitos pelas pessoas. Precisamos de mais profissionais que ajudem a retirar essa mácula que a envolve.

Em muitos momentos presto atenção em cada colega, e as vezes me pergunto "O que querem aqui?". Não quero ser um profissional que simplesmente entrega uma bola para os alunos e eles que se virem. Não quero excluir, desistir de um aluno, de um ser humano. Isso percebo em muitos deles, e são por causa desses indivíduos que a profissão está denegrida perante a sociedade. É por eles que as pessoas ao assistirem uma propaganda do enem, em que a educação física é um dos temas propostos, fazem uma interpretação pejorativa dela. Eu adoro, amo o que faço e vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para mostrar o verdadeiro papel que tem para o povo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Um Outro Mundo É Possível

O Fórum Social Mundial é um local democrático para debater idéias para o mundo, com trocas de informações e experiências de pessoas que se opõem ao neoliberalismo. Ele não tem caráter governamental e partidário.




Em janeiro de 2003 eu tinha 13 anos. Não entendia direito o mundo, até hoje não entendo, todavia meu conhecimento sobre ele aumentou. Tenho lembranças desses dias quando caminhava pelas ruas de Porto Alegre/RS com meu irmão. Essa cidade estava vivendo um momento mágico, pessoas de todos os cantos do mundo, ásia, europa, oceania, américa, áfrica. Em minhas recordações ainda ouço as mulheres de olhinhos puxados dentro do onibus com camisas de Che Guevara. Recordo da quantidade de dialetos que ouvi naquelas datas, ficava sempre atento para aquelas palavras estranhas que chegavam até a mente de um menino que recém saiu das fraldas.

Saudades daqueles momentos de integração das pessoas. Raças, credos, etnias diferentes e todos trocando idéias sobre como poderiamos ter um mundo igual, melhor. Um globo em que houvesse respeito entre os seres humanos. Nessa ocasião poderia não entender o que se sucedia no estado do Rio Grande do Sul, entretanto, hoje, lendo a importância desses acontecimentos vejo o significado desse grande fato histórico.




Fico vendo as fotos que meu irmão retirou com sua antiga máquina fotográfica, e olho aquele povo em busca de seus sonhos, de sua utopia, de que um mundo melhor é possível. Olhando para elas percebo que não sou o único, que não sou somente eu que está em busca, na luta, por um mundo socialmente igualitário. Essas milhares de pessoas, e entre diversas outras que não puderam estar presentes acreditam que "Um Outro Mundo É Possível"!
Nesse ano de 2009 o Fórum será realizado em Belém do Pará no Brasil, entre 27 de janeiro e primeiro de fevereiro, após Porto Alegre - Brasil (2001, 2002, 2003 e 2005), Mumbai - Índia (2004), em 2006 foi policêntrico com três cidades sediando, Bamako - Mali, Caracas - Venezuela e Karachi - Paquistão; Nairóbi - Quênia (2007) e em 2008 foi definido que não haveria um evento centralizado, e sim, uma semana de mobilização e ação global.
Nos dias de hoje luto pelo o que acredito, com minha ideologia e com minha educação sobre o mundo. Tenho qualidades e grandes defeitos, erro como qualquer ser humano em todos os sentidos, porém nunca digam que desisti de vê-lo com igualdade entre as pessoas.
Fotos: Vinícius da Rocha